Você sabe a hora de parar o trabalho? Consegue descansar sem culpa?
Deve-se dar à alma algum descanso. (…) Assim como não se deve exigir demais dos campos férteis, porque uma fertilidade nunca interrompida os esgotaria, também o trabalho contínuo abate o ímpeto das almas, cujas forças se recuperariam com um pouco de descanso e distração.
Sêneca, Da tranquilidade da alma, 19
Eu não sabia a hora de parar. Confesso que ainda estou aprendendo a fazer isso. É fácil contar as horas para o fim do expediente num trabalho que você detesta. Mas e quando você gosta?
E quando não tem ninguém controlando os seus horários, além de você mesmo? O desafio é parar. Parar antes de queimar o pavio todo, antes de exaurir a terra fértil, antes do prazer virar doença. Por isso, hoje eu te convido (ou desafio?) a parar. E descansar de verdade. Faz sentido pra você?